Catedral de Bristol

A Catedral de Bristol, formalmente designada The Cathedral Church of the Holy and Undivided Trinity (A Catedral da Santíssima e Indivisível Trindade, em português) é uma catedral anglicana localizada na cidade de Bristol, na Inglaterra.

Brook Burton † Terceiro Ano

†††††††††† Depois do dia com Christinne, não sei o que começou a acontecer comigo. Além de nada ter acontecido, minha noite fora péssima, ou melhor, até mesmo para mim, aterrorizante. No meu sonho eu estava subindo escadas em um local escuro e estreito demais. Logo acima, no fim da escada, eu podia ver a luz saindo pela fresta de uma porta. Eu subia, subia, mas nunca chegava naquela porta. Foi quando ouvi um som atrás de mim e me virei. Alguém também subia as escadas e bem lentamente, como se fizesse força para executar os movimentos, como alguém que estava nas últimas. Continuei tentando subir, mas agora era como se meu corpo estivesse paralisado e não se mexia aos meus comandos. E aos poucos, o que subia foi ficando visível. Era ele. Com as mesmas roupas daquele dia, tudo. Seu rosto estava todo vermelho pelo sangue e até mesmo desfigurado. Os braços quebrados e andava de modo estranho pelo ferimento na perna. Era meu pai, do mesmo modo de quando o matei. Ele vinha até mim, murmurando meu nome. Eu tentava andar, subir logo a escada, chegar na maldita porta. Mas meu corpo não me obedecia. E quando ele chegava até mim, e tocava meu rosto com sua mão, eu acordava. Nunca fiquei incomodado com isso, não a ponto de ter pesadelos. E agora, depois de tanto tempo, começou.
†††††††††† Os sonhos aconteceram de novo e de novo, todas as noites. Não importava se eu estivesse em um sonho bom, um sonho normal, um sonho estranho ou ruim, eu sempre voltava às escadas. E agora, lá estava eu, sentado na frente da Igreja. Não sei porque também estava aqui. Eu até acreditava naquilo de religião, mas nunca foi de seguir ou de ir à Igreja. Por isso, real e novamente eu digo, que não sei o que começou a acontecer comigo. Suspirei e levei o cigarro à boca. Meu olhar era pensativo e distante, até um pouco perturbado. Respirei fundo. Aquilo já estava sendo demais para mim, demais para suportar.

Fui andando involuntariamente até a Catedral de Bistrol. Não sei por qual motivo, mas me sentia bem por lá. Eu nunca fora muito religiosa, muito mais meu pai. Nem mesmo meu irmão que era "o melhor" da família ia muito à Igrejas. Eu me sentia meio que uma pária entrando ali, mas, se me fazia bem, por que não? Entrar ali me fazia questionar se o aborto seria realmente necessário. Eu poderia ter sido uma mãe solteira, completamente massacrada pela mídia, mas pelo menos aprenderia com o meu descuido. Só que o que meu pai não sabia, apesar de saber do bebê, era que Jake que implorara para que eu realizasse esse aborto. Eu nunca entendi por quê. Talvez fosse melhor nem entender. Suspirei e fui subindo as escadarias da Catedral, quando localizei uma pessoa conhecida. Já havia o visto em algum lugar, devido a familiaridade. Lembrei-me do dia no restaurante, mas havia algo a mais. Ao olhar melhor sobre seu rosto, tinha certeza já ter visto em algum outro lugar. No escritório do meu pai, que também é chefe de polícia. Peguei-me pensando que realmente gostaria de saber seu nome.

Jéssica Talbot ~ Terceiro ano
Is she what you really think? What she really says she is?

Dess Molina ᴥᴥᴥ 3º ano...............Oficial

ᴥᴥᴥEstava andando um tanto rápida, com passos ligeiros e nervosa. Havia me atraso e muito para buscar Philipe na creche, e provavelmente agora só estavam lá ele e alguma funcionária que se voluntariou a ficar, mas que internamente está me xingando. Por agora, passava em frente à Catedral, mas nem prestei muita atenção. E então vi ela, Jessica Talbot, uma atriz que me era conhecida há um tempo. Gostava dos filmes dela, mas só alguns. Acompanhei-a rapidamente com a cabeça e me virei para continuar andando, mas nesse breve momento de distração, me senti tropeçando em alguém e caí. Minhas mãos foram primeiro, e sabia que estariam arranhadas por isso, e doíam. Saí de cima o mais rápido que pude e fui para o lado, pegando minhas coisas rapidamente. Por fim virei-me para olhá-lo. Um garoto forte, mediano, e que parecia distante até eu cair em cima dele. Me olhava. Me desculpe! Estava distraída, desculpe! Enquanto falava, fiquei de pé e ajeitei a roupa rapidamente e desajeitadamente. Machuquei você?

Tentei relembrar daquele dia no escritório do meu pai, quando eu e Jake pedíamos para virmos para Bristol.
— Só será por apenas alguns meses. Só até as coisas acalmarem, e os indícios de rumores cessarem. — Pediu Jake. Me surpreendo com a maneira que ele usa as palavras, podendo conversar qualquer pessoa. Meu pai era o único que não caía totalmente no ardil de suas palavras. É claro, Jake pegou esse dom dele.
— Sim. Não chamaremos atenção em Bristol. Usaremos a casa que temos por lá e apenas frequentaremos o colégio. — Completo, não sabendo, naquele momento, como estava completamente enganada. Ah, eu me envolveria em tanta coisa mais...
Meu pai estava com os braços cruzados, e prestes a dizer alguma coisa quando seu telefone tocou. Atendeu com sua voz rígida e forte, e rapidamente compôs sua postura, adquirindo um cenho preocupado, mas controlado.
— Pode deixar. Já estou indo para ai. Sobre o caso Burton, não é?
Trocou mais umas palavras e desligou, e, sem dizer mais alguma coisa, saiu pela porta. Entretanto, eu e Jake sabíamos que havia uma ordem não dita para ficarmos ali. Meus olhos passaram de relance por um arquivo acima da mesa dele, aonde havia uma foto. O nome havia sido coberto por outra folha (e eu sabia que, se mexesse, estaria ferrada), mas o sobrenome era o mesmo que falara com quem quer que tivesse lhe telefonado.
Olho para o garoto. Sim, era ele da foto, mas talvez um pouco mais velho. Me pergunto se ele lembrava de mim do restaurante, mas vou até ele como se nada tivesse acontecido e, ignorando a garota a minha frente, pergunto: — Com licença, mas você é alguma coisa Burton? — Questiono. Eu poderia estar errada, mas não havia problemas de perguntar.

Jéssica Talbot ~ Terceiro ano
Is she what you really think? What she really says she is?

Brook Burton † Terceiro Ano

†††††††††† Perdido em meus pensamentos, não percebi as coisas que aconteciam a minha volta. Como Jessica Talbot ali perto e também como uma garota se aproximando em alta velocidade, até que caiu sobre mim, enfim me chamando à realidade. Assustei-me. É, recentemente as garotas tem literalmente caído sobre mim. — Não — respondi simplesmente.
†††††††††† E para minha surpresa, Jessica se aproximou. Talvez se lembrasse de mim do restaurante, mas suas palavras me comprovaram que não. Eu não era bobo, e sabia que tinha um outro porque para ela saber meu sobrenome, e tinha uma enorme suspeita desse porque. Ela sabia. Ela sabia! De tudo ou pelo menos de algo em que eu esteja envolvido, o que não é pouca coisa. Engoli em seco, mas continuei com a mesma expressão e ainda sentado. Joguei o cigarro para longe. — Sim... Por que?

Então era ele mesmo. Um pouco mais velho, mas certamente o mesmo garoto. Me surpreendo querendo ter pego o que quer que tivesse dito naqueles arquivos e lido, para saber quem era realmente aquele garoto a minha frente. Praguejo mentalmente, mas tenho que fornecer uma resposta para ele. Mordo os lábios e apenas respondo: — Por nada não... Acho que te reconheci de outro local. — Nós dois sabemos que isso é mentira. Todos sabem que meu pai é chefe de polícia, e certamente ele já raciocinou as coisas. Mas, por estarmos na frente da garota e no meio de todas aquelas pessoas, nada poderia ser dito em voz alta. Talvez, ele pensasse que eu soubesse de tudo que ele fizera para estar em um arquivo na mesa dois meus pais. Mas não sei. Tenho a dúvida dele ao meu favor, embora que assim que descobrir que não sei, as coisas podem mudar. De qualquer forma, trocamos essa mensagem silenciosa olhando um ao outro por meros segundos, deixando a coisa para o lado e voltando a prestar atenção ao mundo exterior. Penso em perguntar seu primeiro nome, mas isso tornaria duvidoso para ele. Se eu soubesse o que tinha no arquivo, certamente saberia seu nome. Portanto, deixei que ele se apresentasse a garota a nossa frente. — Enfim, acho que não preciso fazer uma apresentação. — Sorrio, como sempre faço na TV, ciente de que sabem quem sou. Mas ergo a sobrancelha para a garota a minha frente, perguntando quem era, e esperando que perguntasse sobre o garoto, e não seguisse com o que quer que tenha a fazer.

Jéssica Talbot ~ Terceiro ano
Is she what you really think? What she really says she is?

Dess Molina ᴥᴥᴥ 3º ano...............Oficial

ᴥᴥᴥFelizmente eu não o feri ou algo do tipo. Pois do modo que minha sorte estava hoje, poderia muito bem ter feito algo sério com o coitado. E então, Jessica Talbot se aproximou, e o momento fora um tanto tenso e suspeito entre os dois. Eles se conheciam ou algo do tipo, e não tinha coisa tão boa envolvida. Podia perceber isso nos olhares de ambos. Porém, quando me perguntou quem eu era, apenas disfarcei um sorriso em meu rosto. Destiny. Um grande prazer te ver pessoalmente. Olhei para o menino. Pensei em perguntar quem era, alémd e ser estranho me jogar sobre ele e perguntar o nome. Porém, tentei prosseguir: E você? Todos sabem os nomes, menos eu em relação a você... Olhei no relógio. Se demorasse muito mais a coisa ficaria feia.

Brook Burton † Terceiro Ano

†††††††††† Ela estava mentindo. É claro, nos conhecíamos de outro lugar, mas de relance apenas. Agora ela saber meu nome, estava claro. Sua vida pessoal até mesmo era conhecida por aí, como a profissão do pai. Eu mesmo já o vi pessoalmente. Apertei os olhos enquanto a encarava. Suspirei e apenas disse: — Acho que já nos vimos em algum restaurante.
†††††††††† As duas se apresentaram. Ótimo. Agora havia sobrado pra mim. Daria a informação chave à ela. — Brook — disse entredentes.

A garota se chamava Destiny, mas não era isso que estava na cabeça naquele instante. Brook. Brook. Certamente, já ouvira esse nome pela delegacia. Mas nada a mais me vinha na cabeça agora. Droga. Talvez, quando chegasse em casa, lembrar de algo, mas não agora. Portanto, continuei com o pequeno jogo. Seria estranho que uma atriz viesse se apresentar para dois na rua e simplesmente saísse depois, portanto, continuei por ali mesmo. Mas... dizer o quê? Apenas assenti quanto ao restaurante. Andei olhando aquele blog e vi que aquilo havia sido citado por lá, mas nada demais. Algo me dizia que haveria ainda muito mais de mim por lá.

Jéssica Talbot ~ Terceiro ano
Is she what you really think? What she really says she is?

Dess Molina ᴥᴥᴥ 3º ano...............Oficial

ᴥᴥᴥFicamos então todos em silêncio depois de ele disser seu nome. Engoli em seco e fiquei pensando em algo. Olhei no relógio de pulso. Já estava mais do que muito atrasada, e até Philipe estaria nervoso agora. Balancei um pouco, batendo o pé rapidamente no chão, e por fim, virei-me e disse: Foi muito bom conhecê-la, Jessica, e me desculpe novamente, Brook. Mas tenho que ir, estou atrasada para um compromisso. Adeus. E fui indo embora.

Sorri para Destiny, mal percebendo que estava apressada para algo. Não me importava no momento, assim, apenas me virei para Brook e ficamos em um silêncio um tanto desconfortável por um tempo. Tentei lembrar de mais alguma coisa, mas não me ocorreu nada, portanto, fiquei apenas sentada ali, junto dele, por um tempo, tendo consciência de um ou outro fotógrafo me avistando. Contive a vontade de mostrar um dedo do meio para um deles, e, por fim, resolvi quebrar o silêncio. O que faz aqui, na Catedral? Murmuro, ainda de olho em um dos fotógrafos que vai saindo, aparentemente, satisfeito com o que conseguiu.

Jéssica Talbot ~ Terceiro ano
Is she what you really think? What she really says she is?

Brook Burton † Terceiro Ano

†††††††††† Observei a tal Destiny indo embora por uns momentos, em silêncio. Depois voltei a olhar para frente, para baixo. Não estava olhando nem encarando ela, e evitava isso. Na verdade fiquei pensando. Ela sabia de algo, eu sei que sabia. E as lembranças daquele pesadelo ainda me aterrorizavam.
†††††††††† Jéssica começou a falar e chamou minha atenção. Levantei os olhos, encarando-a. Fiquei em silêncio por um bom tempo. — Pensando. Fiquei ainda olhando-a, pensando se deveria falar ou não. — O que você sabe? Você sabe de algo. Quanto sabe?

Dou um leve sorriso, intrigada. Eu não iria perder minha vantagem tão cedo, não até ir até o escritório do meu pai ou qualquer jeito de conseguir esse arquivo. O que te faz pensar que eu vou lhe dar essa informação? Questiono, olhando-o de canto, sabendo que isso, certamente, o deixaria irritado.

Jéssica Talbot ~ Terceiro ano
Is she what you really think? What she really says she is?

(X) Sophtya Wendy Grym (X) 3° ano (X)

(X) (X) (X)


(X) (X) (X)


(X) "Strong as you were, tender you go. I'm watching you breathing for the last time. A song for your heart, (X)
(X) but when it is quite, I know what it means and I'll carry you home. I'll carry you home." (X)

(X) Sophtya Wendy Grym (X) 3° ano (X)

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(X) "Strong as you were, tender you go. I'm watching you breathing for the last time. A song for your heart, (X)
(X) but when it is quite, I know what it means and I'll carry you home. I'll carry you home." (X)

(X) Sophtya Wendy Grym (X) 3° ano (X)

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(X) "Strong as you were, tender you go. I'm watching you breathing for the last time. A song for your heart, (X)
(X) but when it is quite, I know what it means and I'll carry you home. I'll carry you home." (X)