Residência de Brook e Eileen Burton

Um sobrado estreito, comprido e de aparência bem antiga. A decoração parece ter parado no final do século XIX, e fora exatamente nesta época que a casa fora construída. As paredes são amarelas em um tom bem claro, e possui janelas e um detalhes entre os dois andares em madeira escura. Três degraus de pedra estão à frente da porta que possui um formato ovalado.
Do lado de dentro o cheiro de coisas velhas e pó predomina, assim como em um antigo museu. Algo no aroma denuncia que ali já moraram gatos, e pelo menos mais de três. Atualmente apenas um está ali, o da tia avó de Brook e Eileen. Logo na frente da porta há uma escada para o primeiro andar, e à direita o espaço aberto para a cozinha que possui uma mesa oval com espaço para seis pessoas, mas não do estilo grande, e sim pequeno. Entre as duas coisas localiza-se a sala de estar, com duas poltronas e um sofá que pareciam ser do século XIX. No lado direito da sala há uma parede que leva até a sala de TV, ainda não muito atualizada, com uma decoração simples de parede branca com alguns rachados, chão de piso escuro e uma TV de provavelmente 2001, com um aparelho VHS e um DVD antigo.
No andar de cima localizam-se algumas portas, sendo estas: o quarto da tia avó de Brook e Eileen, o quarto de Eileen, o quarto de Brook, um quarto de hóspedes, sendo este o menor cômodo da casa, e um banheiro.

E então havíamos chegado ali. Eu não gostava de morar ali, e nunca gostaria. Aquele lugar cheirava a gato e a velho. E ainda havia o gato cinza gigantesco de minha tia avó que sempre me olhava com um olhar desconfiado e ficava fazendo cara feia, e me arranhando. Algum dia eu me livraria daquele gato, mas por enquanto, apenas tenho sonhos com isso. Quando entrei a primeira coisa que vi foram seus olhos na maior poltrona do fundo da sala que estava escura. A porta da sala de TV estava aberta, tanta que podia ver o brilho da TV ligada e ouvir as vozes. Jessica e entrou e fechei a porta em seguida. Logo pude ouvir minha tia avó: Eileen? Brook? São vocês? Respirei fundo. Sou eu. Respondi. Ah sim. Onde está sua irmã? Fora. Olhei para Jessica e fiz sinal para que me seguisse, subindo as escadas e indo até o meu quarto. Quando entramos, fechei a porta e tranquei-a, sentando em minha cama logo depois. Silêncio. Arqueei as sobrancelhas. Então...?

Logo depois que ele tranca o quarto, permaneço em pé. Analiso seu quarto: havia uma cama no lado direito a qual ele sentara, no lado esquerdo uma bancada com um notebook e, ao fundo, uma janela. Mas o mais notável no quarto era a extrema bagunça, roupas e sapatos jogados pelo local, um pedaço de pizza meio comido em um prato, alguma coisa que eu implorava para ser apenas leite derramado no chão, e algumas outras coisas que não valiam a pena citar. Por um momento ainda fico pensando no que ele disse, até que ele me chama a atenção. Sento na cama ao seu lado. Bom, acho que você já entendeu. Melhor fazer o que eu mandar, se não seu segredo vai acabar meio que espalhado por aí. Digo, mordendo o lábio, apreciando a vantagem que tenho. E se der algum jeito de escapar disso, Brook, vou sair dizendo que fui abusada por você. E daí, em quem irão acreditar? Em mim, Jessica Talbot, uma atriz famosa, ou em um adolescente problemático? Aí você tem uma passagem só de ida para a cadeia. Sorrio, ficando mais a vontade com a situação e deitando na cama.

"Uma passagem só de ida para a cadeia". Não. Não. Não. Não, e não. Eu não voltaria lá de jeito nenhum. Me recusava até mesmo a imaginar isso. É, Jessica tinha todas as armas em mãos, e eu realmente, como ela mesma havia dito, não tinha nada que pudesse fazer as pessoas acreditarem em mim. Uma do qual eu sei que acreditaria, a única pessoa, era Eileen, mas ela também não ajudaria muito nisso... Ou ajudaria? Não se podia dizer algo certo daquela menina, pois até mesmo para mim ela era como um mundo inexplorado e fechado para todos, e eu sabia que era mais do que muito esperta. Pelo menos tentei não demonstrar o leve desespero de ser um pau-mandado e poder voltar a prisão transparecer, mantendo a mesma expressão de antes. E o que quer que eu faça?

Sorri pensando nas ideias. Agora que eu o tinha em mãos, as opções eram infinitas. Podia usá-lo para desde conseguir informações até ir em locais e conseguir coisas para mim. Meu dia a dia seria bem mais... digamos, fácil. Mas do que adiantaria se eu não pudesse humilhá-lo? Me divertir um pouco? Mordi o lábio inferior, dando um sorriso malicioso enquanto tinha a minha ideia. Hm... vejamos, por que você não faz um strip tease, apenas de início? Falo, e tenho que me controlar para não rir, e sim parecer séria. Sei que vou deixá-lo completamente irritado, mas vale a pena.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Arregalei os olhos e franzi o cenho. Agora não era possível disfarçar o que eu havia sentido e pensado com isso. Um strip tease? Assim? De repente eu pude me sentir como uma das mulheres que eu já abusei. Será que era assim que elas se sentiam? Exploradas demais, na defensiva? Fiquei olhando-a. Um strip tease? Então... Serei um brinquedo sexual? É isso?

Aprecio sua reação. Ele parece pensar um pouco, avaliando a situação, quase como se estivesse decidindo, mas no final ele não irá ter lá muita escolha. Dou um sorrio novamente, deitando de barriga para baixo na cama. Talvez. Veremos, mas, de qualquer forma, você não irá poder reclamar muito. Respondo, e encaro-o como se estivesse esperando que ele reagisse. Não havia pensado bem na ideia de ele ser um objeto sexual em si, mas agora que ouvi, reconsidero. E, além disso, Brook não era alguém que você chamaria de feio. Nem pensar.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

É, eu não poderia reclamar nem dizer que não queria simplesmente e que cairia fora. Ou então ela sairia daqui gritando e dizendo que foi abusada por mim... Mas era eu quem estava sendo abusado agora, e sentia isso com força o bastante para me deixar até mesmo pasmo. Engoli em seco e olhei um pouco em alguns pontos do quarto. E se eu não souber como fazer isso?

Apesar de duvidar bastante que ele não soubesse fazer isso, respondo mesmo assim. Eu diria para você aprender, e bem rápido, porque não gosto muito de esperar. Respondo, passando a mão na unha como se estivesse entediada.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Revirei os olhos, soltando o ar com força. Merda. Uma completa merda, era isso que estava acontecendo. Eu nunca havia feito isso, nem visto como fazem isso, exceto por mulheres. Então, pensei um pouco, pensando em algum modo de como fazer isso sem ser uma merda. Mas é claro que seria uma merda, e ela reclamaria, e me mandaria fazer algo mais decente, porém, de todo modo, comecei a retirar a camisa.

E ele finalmente havia parado de reclamar, levantado e aceitado sua situação, fazendo o que eu falara. Sorrio, vendo que ele começou a retirar a blusa, mas dá para perceber que ele estava sendo realmente sincero quanto não saber como diabos fazer aquilo. Ele está tenso, seus movimentos não são nada estimulantes, quase como se ele fosse um robô. Rolo na cama, agora ficando de barriga para cima, e olhando para ele ao contrário. E aí, Brook, quando vai começar de verdade? Pergunto, pedindo claramente para que melhorasse.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

"Eu sou um desastre", pensei fechando os olhos e franzindo o cenho por um momento. "Um completo desastre". Eu simplesmente não conseguia fazer algo que prestasse, e hoje parecia que o azar me perseguia com determinação. Primeiro Scarlett no bar, depois a chuva, então Jessica com suas ameaças, e agora isso. Então quando ela reclamou joguei a camisa no chão com força e reclamei: Então me diga como se faz, porra!

Revirei os olhos, me levantando da cama. Será que vou ter que te mostrar? Murmuro levemente irritada, mas na verdade estou até me divertindo com a situação. Se for para ele aprender, irá aprender com uma das melhores. Afinal, não tenho culpa de ser uma profissional nesse quesito. Indo até ele, faço com que se sente na cadeira perto da bancada com o notebook. Lhe dou um leve beijo no pescoço, para então me afastar lentamente. Veja o que consegue aprender disso. Digo, quase meio que provocando, e começo retirando a blusa. Estou de sutiã e a calça, fazendo movimentos lentos pelo corpo, sinuosos, e olhando-o de maneira provocativa. Posso até dizer que estou fazendo até melhor do que geralmente faço para os outros, afinal, aqui é uma situação um tanto diferente.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Não sei porque mas tive a sensação de que ela apenas me mostraria como me movimentar, portanto fiquei surpreso quando ela me fez sentar na cadeira e começou o próprio show. Um beijo no pescoço, que admito que me deu um leve e rápido arrepio. Ora, era um local "sensível", e eu não podia fazer nada se minha mente estava irritada mas meu corpo gostava. Ela retirou a blusa lentamente e com movimentos sinuosos. Mesmo com raiva, eu deveria admitir que era sexy. Então, mesmo morrendo de raiva dela, de verdade, levantei-me segurando em sua cintura e ficando com o corpo bem próximo do dela, movendo-me vagarosamente porém de um modo bem mais provocante do que antes, enquanto levava minha mão até o cinto de minha calça e o retirava.

Sorri para ele quando começou a se soltar de verdade. Agora sim, hã? Sussurro em seu ouvido, trazendo algum arrepio. Vou voltando lentamente para a cama, sentando e permitindo que ele faça seu show. É, ele realmente parece ter melhorado, e um dos fatos pode ser que ele parece estar mais excitado depois da minha pequena apresentação. Ótimo, penso, apreciando enquanto ele retira as calças. Levanto e retiro as minhas também, fazendo os meus melhores movimentos.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Eu não queria aquilo com ela. Eu não queria. Sentia-me violado e exposto, abusado e simplesmente forçado a aceitar essa condição. Do mesmo modo que antes comecei a desabotoar minhas calças e retirá-las. Ela fez o mesmo. Percebi então o que estava sentindo quando fiquei apenas de cueca. Desgosto. Era essa a definição que eu procurava. Desgosto. Ainda mais que agora eu chegara à parte crucial de tudo isso.

Enquanto me aproximava, notei sua expressão. Não, ele não estava apreciando nada disso. Estava se sentindo horrível, e dava para ver isso claramente. Passei a língua entre os dentes. Provando do próprio veneno, Brook? Ri enquanto me aproximava, estando a apenas alguns centímetros dele. Então murmurei: Gostando ou não, uma das ordens será você me satisfazer, Burton, a não ser que quer que eu saia as ruas. Sorrio, e deito na cama.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Provando do próprio veneno. É, eu estava provando das minhas próprias ações do passado, e sentia-me horrível, não por culpa, mas por de repente sentir nojo daquilo. E a ordem agora era clara. Satisfazê-la. Fechei os olhos quando ouvi aquilo, como se fizesse força para respirar e aceitar a realidade. Abri os olhos soltando o ar e observei-a ali, deitada na minha cama apenas de roupas íntimas. Nojo. Tive de fechar os olhos novamente para meu próximo movimento, que me deixava completamente nu. Mordi o lábio inferior, preparando-me para o que viria depois. Fui então até a cama, ajeitando meu corpo sobre ela e comecei a beijar o seu pescoço, pousando uma das mãos sobre o seio esquerdo.

Comecei a beijá-lo, apreciando o fato de tê-lo em minhas mãos. Era bom ter alguém que você pudesse fazer o que quiser, sem se preocupar com as consequências. E, além de tudo, Brook merecia isso. Não era nada maldoso, por favor. Olhe para o que ele já fez. Continuo a beijá-lo, até que noto sua expressão. Ele continua de mal gosto. Reviro os olhos. Por favor, essas suas expressões de pobre coitado não são nada excitantes. Mude-as. Animação, Burton, você está na cama com uma atriz famosa. Rio de sua expressão, apreciando cada palavra que digo.

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Agora eu ainda deveria fingir que gostava de tudo aquilo. Sinceramente não esperava aquilo dela. Na TV sempre era uma garota boa, sorridente, dócil. Mas a realidade era outra. Uma verdadeira máscara sobre o verdadeiro ser. Suspirei e comecei a beijá-la com mais força enquanto minhas mãos dançavam pelo seu corpo, retirando o resto de roupas que lhe cobriam. Tentava de todo modo não deixar meu rosto aparente e fazer tudo com mais intensidade. Pelo menos assim poderia resultar em algo e eu já podia ouvir sua respiração diferente.

Passei as mãos pelo seu corpo, começando a beijar seu pescoço. Pelo que eu havia testado, ali era um ponto fraco dele. Deixei que ele tivesse sua chance de corrigir sua horrível animação de agora pouco, me satisfazendo. Sim, ele já estava melhorando. Mal conseguia ver sua expressão, e passei a ignorá-la. Isso, isso... Murmurei, com a respiração já de maneira diferente. Voltei a beijá-lo, apesar de deixá-lo "no comando". Ele quem deveria fazer as coisas propriamente ditas, me satisfazer. De qualquer forma, voltei a passar as mãos pelo seu corpo, arranhando seu braço.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Meu rosto formou uma rápida careta quando senti suas unhas cravando-se em meu braço. Mas eu entendia aquilo claramente. Eu deveria continuar, como um simples brinquedo dela, rendendo-me a tudo, inclusive a dor, física e psicológica. Eu continuei do mesmo modo que antes, já recompondo minha expressão, mesmo ainda sentindo suas unhas ali. Coloquei meu rosto ao lado de sua orelha e sussurrei: Deseja... "alguma coisa" em especial? Um toque... No fim levei minha mão até suas nádegas e apertei-as rapidamente para depois ir mais de leve.

Vejo sua reação depois de arranhá-lo e sorrio. Deixo que ele me beije mais um pouco, apreciando cada gesto, e suas mãos pelo meu corpo, enquanto penso na pergunta. Bem, querendo ou não, Brook é bom nisso, não há dúvidas. Por um momento, imagino por qual motivo ele perguntara aquilo, se está realmente tentando cumprir o que mandei ou apenas quer acabar com aquilo logo. Eu não tenho lá alguma coisa especial em mente, estava deixando que fizesse o que achasse melhor, mas sua pergunta me fez pensar que posso humilhá-lo ainda mais. Eu diria para fazer o que queira para me satisfazer, mas agora que tocou na pergunta... Murmuro, entre um leve gemido. Acho que deve saber no que estou pensando.

Jessica Talbot § Ano Três § 17 anos

Fiquei esperando, até ouvir o que dizia. Fiquei um breve momento, parado, pensando, até que observei seu olhar e sua expressão. Sim, ela queria mesmo me humilhar, a ponto de ser obrigado a isso. Eu entendia o que ela queria dizer, e admito que me senti rebaixado com isso, mesmo que um pouco. Dei mais um forte beijo em sua boca, seu pescoço, seu seio, barriga, descendo cada vez mais. Até que cheguei à sua vagina. Abri suas pernas, procurando por mais um pouco de espaço, e comecei com leves toques, beijos, até partir para algo mais intenso.

Logo com os primeiros beijos minha respiração mudou. Dei um sorriso, jogando a cabeça para trás e abrindo a boca de leve. À medida que ele aumentava a intensidade, eu aumentava a ocorrência dos gemidos. Eu segurava sua cabeça como se quisesse trazê-lo para mais perto, e deixei que continuasse por um bom tempo até que sussurrei, entre gemidos: Entre.

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